sem animo o tempo me levou
seus passos foram duros
e o furto sem pulso me deixou
faltavam as rosas no jardim
o brilho na janela
e uma lembrança em meu retrato
ontem sem cuidado vi um sorriso
tão pronto me encontrou
tão logo me levou
uma nova flor se fez
um desejo sem nome surgiu
suas palavras - poucas
e no entanto em mim - muitas
pela boca floriram as primaveras que trancara
em meus olhos um brilho que escondera
e de meu pulso um desejo ardente
- em silêncio desvelar-te
aos pouco trago animo e anima
em instantes te buscarei
e em palavras te trarei...
bom passeio, e antes lembre-se:
agradeça a ti
- dedicado a ti...
segunda-feira, 29 de março de 2010
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